Duas sobreviventes de cesáreas e complicações pós-parto comporão, no
sábado 24 de fevereiro, um painel de destaque na próxima Cúpula de
Ciência e Tecnologia para a Segurança de Pacientes de 2018, realizada em
Londres.
Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui:
http://www.businesswire.com/news/home/20180213006722/pt/
Kristen Terlizzi will share her near-fatal experience of postpartum care at the 6th Annual World Patient Safety, Science & Technology Summit in London, UK. (Photo: Business Wire)
Segundo pesquisadores, cresce o número de partos por cesariana, mas
quase a metade deles é desnecessária, e as complicações resultantes do
procedimento não são bem conhecidas ou compreendidas. A Patient Safety
Movement Foundation tem a satisfação de anunciar os painelistas que
participarão do próximo painel “Como reduzir as cesarianas
desnecessárias em hospitais”. Estão entre os painelistas Jill Arnold e
Kristen Terlizzi, que se tornaram determinadas defensoras de pacientes
depois que sofreram suas próprias experiências quase fatais durante
partos cirúrgicos e complicações subsequentes.
A estatística: a prática de cesariana está crescendo em todo o
mundo, a uma média de 40,5% na região da América Latina e do Caribe, e
7,3% na África (Betran 2016). Nos Estados Unidos, um terço das pacientes
se submete a parto cirúrgico (Martin 2017), e especialistas
internacionais identificaram essa alta taxa de cesarianas como um
problema significativo para a segurança da saúde materna (Council on
Patient Safety in Women’s Health Care 2016).
A assistência médica pós-parto dada a Kristen Terlizzi foi tão extrema
que chegou a inspirar um estudo de caso em um periódico científico.
Devido a uma cesárea anterior, ela havia adquirido uma condição chamada
placenta acreta, em que o tecido placentário permanece no corpo e se
espalha, afetando outros órgãos. Uma hemorragia durante a cirurgia
corretiva foi tão grave que todo o sangue do seu corpo precisou ser
trocado.
Jill Arnold era um exemplo de saúde e gravidez tranquila e de baixo
risco, e poderia ter um parto natural sem complicações, mas a falta de
ênfase em atendimento pós-parto nos EUA a colocou em risco. Ela começou
a apresentar sintomas de trombose venosa profunda (TVP), o que poderia
tê-la matado. “Foi desenvolvido um coágulo em uma veia superficial da
perna que se estendeu do meu tornozelo até a virilha”, lembra Arnold.
Os partos cirúrgicos desnecessários geram riscos de longo prazo à saúde,
inclusive posterior ruptura da cicatriz uterina, placentação anormal,
maior risco de hemorragia e histerectomia (Bauserman 2015;
Marshall 2011; Rageth 1999; Galyean 2009), e há uma alta exponencial de
tais complicações com o número de cesáreas prévias (Clark 1985).
O painel Como reduzir cesarianas desnecessárias vai debater as melhores
práticas de todo o mundo e anunciar as novas soluções acionáveis para a
segurança dos pacientes relativas a esse tema.
Comporão o painel global:
Moderador:David C. Lagrew Jr.,
MD, diretor médico executivo de atendimento a mulheres, St.
Joseph-Hoag Health Region of Providence Healthcare. O Dr. Lagrew é
especialista em medicina materno-fetal e informaticista médico
com especial interesse em melhoria da qualidade materna. Ele ajudou a
descobrir e desenvolver técnicas para a redução de partos por cesárea
e perfurações deles decorrentes, e aperfeiçoar técnicas de qualidade
materna.
Panelistas:Kristen Terlizzi,
cofundadora, National Accreta Foundation. Terlizzi compartilha
atualmente sua experiência como paciente para informar o público
sobre placentação anormal e os custos desencadeados por
cesarianas. O relatório de seu caso médico está publicado no
periódico oficial do Congresso Americano de Obstetras e
Ginecologistas (American Congress of Obstetricians and
Gynecologists, ACOG), e sua história como paciente foi apresentada
em Vox Media, The Wall Street Journal e People.com.
Jill Arnold,
cofundadora, National Accreta Foundation. A pesquisa de
Jill Arnold sobre cesarianas, parto vaginal após cesárea (vaginal
birth after cesarean, VBAC) e outros dados sobre métodos de parto
levou à criação de um registro nacional de dados hospitalares
licenciado pela Consumer Reports em 2013. Atualmente, Jill é
vice-presidente do conselho da força-tarefa da Arkansas Healthcare
Transparency Initiative, é membro do conselho editorial do
Institute for Perinatal Quality Improvement e consultora
especialista da Delivery Decisions Initiative, do Ariadne Labs de
Harvard, além de atuar desde 2013 como integrante do comitê
diretor do California Maternal Quality Care Collaborative, CMQCC.
Siddarth Satish,
fundador, diretor executivo, Gauss Surgical. Siddarth Satish é
fundador e diretor executivo da Gauss Surgical, uma empresa de
tecnologia médica que utiliza visão computacional e aprendizagem
de máquina para tornar cirurgias e partos mais seguros e
economicamente acessíveis. Ele atua no comitê de tecnologia da
Anesthesia Patient Safety Foundation e integrou a lista
Forbes 30 Under 30 de assistência à saúde.
Robert M. Silver,
MD, professor de Obstetrícia e Ginecologia, University of Utah
Health Sciences Center, UUHSC. O Dr. Silver passou a integrar a
Divisão de Medicina Materno-Fetal da Universidade de Utah após
concluir sua bolsa de estudos em 1994. Ele atua como chefe da
Divisão de Medicina Materno-Fetal e como codiretor de Trabalho e
Parto do UUHSC.
Para mais informação, acesse o site da Patient Safety Movement
Foundation. Membros da mídia podem solicitar um passe de imprensa
acessando http://bit.ly/2mCeyay
entrando em contato com Tanya Lyon – telefone (949) 351-2858 ou por
email tanya.lyon@patientsafetymovement.org.
Sobre a Patient Safety Movement Foundation:
Mais de 200.000 pacientes dos EUA e três milhões em todo o mundo morrem
todos os anos de causas evitáveis. A Patient Safety Movement Foundation
(PSMF) foi constituída com o apoio da Masimo Foundation for Ethics,
Innovation, and Competition in Healthcare para erradicar as mortes
evitáveis até 2020 (0X2020). Aprimorar a segurança do paciente exige um
esforço de colaboração de todas as partes interessadas, o que inclui
pacientes, prestadores de serviços de saúde, empresas de tecnologia
médica, governos, empregadores e pagadores privados. A PSMF trabalha com
todos as partes interessadas para abordar problemas com soluções
acionáveis. A Fundação também convoca a World Patient Safety, Science
and Technology reunindo algumas das melhores mentes do mundo para
discussões que provoquem pensamentos e novas ideias que desafiem o
status quo. Ao apresentar soluções específicas e de alto impacto para
atender aos desafios de segurança do paciente, chamadas Soluções
Acionáveis para a Segurança do Paciente, incentivando empresas de
tecnologia médica a compartilhar os dados sobre a compra de seus
produtos e pedir que os hospitais se comprometam em implementar soluções
acionáveis para a segurança do paciente, a Patient Safety Movement
Foundation está trabalhando para alcançar a meta de erradicar as mortes
evitáveis até 2020. Acesse o site http://patientsafetymovement.org/.
O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada.
As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se
referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que
tem efeito legal.
Ver a versão original em businesswire.com: http://www.businesswire.com/news/home/20180213006722/pt/
Contato:
Patient Safety Movement Foundation
Tanya Lyon, (949) 351-2858
tanya.lyon@patientsafetymovement.org
Fonte: BUSINESS WIRE