O número de brasileiros que procuram complementar a formação acadêmica com um intercâmbio não para de crescer. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta) aponta que, entre os anos de 2017 e 2018, houve um aumento de 20,5% no número de estudantes embarcando para uma experiência no exterior. A mesma pesquisa ainda mostra que no ano passado, pela primeira vez o número de brasileiros fazendo intercâmbio ultrapassou os 300 mil.
Um desses brasileiros é o estudante de engenharia civil sergipano Raí Augusto dos Santos, 21 anos. Em 2018, então com 20 anos, ele embarcou para o México para fazer um estágio remunerado em uma empresa do país. E agora em outubro ele vai pra Espanha, depois de conquistar mais uma oportunidade para fazer um curso de espanhol empresarial no país europeu.
Filho de uma família humilde, ele foi aprovado em um dos tipos de intercâmbio mais procurados pelos brasileiros: os estágios remunerados. No México, ele ganhava um salário suficiente para se manter no país e ainda arcar com as despesas que teve antes de viajar pra lá. Já na Espanha, embora não vá receber nenhuma remuneração, ele conseguiu bolsa e não pagará nada pelo curso que irá fazer.
Mas como conquistar essas oportunidades? Para Raí é tudo uma questão de preparação. “Cresci com a mentalidade de que deveria dar o meu melhor, independentemente da situação. Tive que abdicar de muitas atividades normais na vida de qualquer jovem e continuar persistindo, mesmo quando as coisas não pareciam ir bem. O grande segredo é nunca perder o foco”, diz.
O estudante afirma que uma coisa foi fundamental no seu processo de preparação: contar com o apoio de um mentor. Ele buscou ajuda do também engenheiro e internacionalista Matheus Tomoto, fundador da Universidade do Intercâmbio e especialista em preparar estudantes para conquistarem as melhores oportunidades fora do Brasil.
Segundo Raí, isso fez total diferença nos seus resultados. “Com a mentoria pude “abrir” a minha mente, entendendo primeiramente a importância do autoconhecimento. Segui todos os passos ensinados e aprendi como fazer as aplicações, além de ter um suporte incrível do Matheus e de toda sua equipe”, explica.
O estudante conta que uma das melhores coisas em ter trabalhado fora do país foi a oportunidade de se desafiar. “Viver fora é lidar com outra cultura. E no meu caso ainda tinha a questão de ser uma oportunidade com perfil profissional. No início tive algumas dificuldades em me adaptar com alguns termos locais, mas com o tempo fui aprendendo. Esse estágio me ajudou a desenvolver algumas habilidades de liderança, gestão e planejamento. Além disso, também aprendi bastante coisa sobre projetos e execução de obras de pavimentação, terraplanagem e obras hidráulicas”, conta.
Para se candidatar a essas oportunidades, Raí teve que providenciar documentos que comprovassem bom rendimento acadêmico, além de cartas de recomendação e motivação, currículo, portfólio e comprovante de proficiência em inglês. Toda essa preparação foi feita com antecedência e com o apoio da equipe de mentoria da Universidade do Intercâmbio.
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